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Sexta-Feira: O fim do mundo...Ou então não

Cláudia Dias

ALKANARA - Sexta-Feira: O fim do mundo...Ou então não - ©Alípio Padilha
@ Alípio Padilha
  • 24.04 2021
  • Sete Anos Sete Peças
  • Teatro São Luiz

Sexta-feira é o último dos dias úteis do ciclo Sete Anos Sete Peças. O espetáculo fecha um ciclo menor dentro de um ciclo maior e Cláudia Dias chama como artistas convidados Vasco Vaz e Miguel Pedro e o ilustrador António Jorge Gonçalves. Depois, virá o fim-de-semana, Sábado e Domingo. A semana é inglesa. Mais ou menos: quem saberá contar as horas de trabalho dedicadas a este projeto? Imaginar os dias de descanso tornou-se um luxo. O valor do trabalho evapora-se com o ar de fim dos tempos que assombra o mundo. A ideia de fim do mundo ameaça paralisar a ação e o pensamento. Pior ainda, a ideia de “fim da história” faz acelerar a corrida para decidir quem será “o último homem”, quem entra e quem fica de fora da barca da história. Mas a história ainda se move, o tempo ainda avança, inexorável. Nesta Sexta-feira, Cláudia Dias junta-se com os mais próximos para fechar a semana e imaginar o futuro imediato. Talvez o fim deste mundo seja apenas o começo de um mundo novo.

No Teatro São Luiz, Cláudia Dias apresenta os cinco espetáculos do seu projeto Sete Anos Sete Peças, iniciado em 2016. Cada espetáculo, concebido com um parceiro ou parceira artística diferente, leva o nome de um dos dias da semana, seguido de um subtítulo, e faz a ligação entre artistas, pensadores, países e cidades, passado, futuro e presente, arte e ação política. O todo é maior que a soma das partes. Seguir cada peça e acompanhar a sequência é uma experiência diferente de ver cada uma delas, isolada ou alternadamente. Cinco peças mais uma, essa formada pelo todo; ou ainda inúmeras outras, resultantes das várias combinações possíveis e da coleção particular que cada um queira e possa fazer. No São Luiz, os espetáculos complementam-se com um ciclo de conversas e uma oficina do ilustrador António Jorge Gonçalves, responsável pelo desenho e grafismo dos livros deste projeto.

Conversas Dias Úteis – A arte da fuga

Moderação: Catarina Pires e Raquel Lima

Artista: António Jorge Gonçalves

Convidados/as: Paulo Pena e Sandra Faustino

Em Sexta-feira, a artista Cláudia Dias assume a voz do oráculo que anuncia o fim do mundo… ou então não. A nossa casa está a arder. O planeta azul está ameaçado. O perigo nuclear, as alterações climáticas, a digitalização da vida, do trabalho, das relações, as fake news, a arte e a criatividade cativas de processos egotrendy (ou então não), o avanço do neofascismo e do ódio e do neoliberalismo, velhos recauchutados que afinal talvez nunca tenham saído do comando. Mais uma vez o passado e o futuro em confronto e nós, espectadores, confrontados com a possibilidade de resistir e lutar. Como? É isso que vamos discutir com o artista António Jorge Gonçalves e pessoas convidadas.

Ficha Artística

Direção artística e interpretação Cláudia Dias Texto Cláudia Dias com colaboração de Jorge Louraço Figueira e parcialmente a partir do artigo "Capitalismo artístico: quando a arte e a cultura ocupam o centro" do autor João Teixeira Música e direção musical Vasco Vaz e Miguel Pedro Desenhos digitais António Jorge Gonçalves Direção Técnica e desenho de luz Nuno Borda de Água Vídeo Bruno Canas Fotografia Alípio Padilha Tradução Marta Prino Peres Assistente Técnico e Artístico Karas Produção Alkantara Coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Municipal do Porto Residência de coprodução O Espaço do Tempo Apoio Companhia Olga Roriz, Pro.Dança Agradecimentos Idoia Zabaleta, Anabela Ferreira e Helder Azinheirinha - Centro Juvenil de Montemor-o-Novo/Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.

Cláudia Dias é artista associada do Espaço do Tempo.
Alkantara é uma estrutura financiada por República Portuguesa | Cultura/Direção-Geral das Artes.

Cláudia Dias

Cláudia Dias nasceu em Lisboa, em 1972. É coreógrafa, performer e professora. Concluiu o Mestrado em Artes Cénicas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa e formou-se em dança na Academia Almadense. Continuou os seus estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa e concluiu o Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea, promovido pelo Fórum Dança. Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o coletivo Ninho de Víboras. Colaborou com a Re.Al tendo sido uma intérprete...

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